As empresas e os institutos de investigação europeus continuam a ser responsáveis por descobertas entusiasmantes no domínio da física e das ciências da vida. Neste momento, estão a desenvolver tecnologias energéticas e da informação que definirão o mundo de amanhã, isto é, o nosso futuro, mesmo mais distante.
Acontece, porém, que as empresas e os centros nacionais de investigação na Europa nem sempre dispõem dos recursos necessários para competir na economia global de hoje em dia, porque a cada dia que passa mais recursos naturais são desperdissados e nem sempre são recuperáveis. A concorrência é particularmente forte por parte dos seus rivais nos Estados Unidos e na Ásia.
Além disso, quer os Estados Unidos quer o Japão, sozinhos, gastam mais em investigação do que a União Europeia.
Colectivamente, a UE e os seus Estados-Membros devem fazer mais para impulsionar a investigação europeia. Na cimeira de Lisboa, em Março de 2000, os líderes europeus acordaram em que a União Europeia deveria fixar como objectivo tornar-se a economia mais competitiva do mundo até 2010. A investigação e as novas tecnologias desempenharão um papel essencial na obtenção desse objectivo e na garantia da prosperidade futura dos europeus. Afinal, muitos dos empregos de amanhã dependerão dos investimentos de hoje. Caso contrário, ainda mais milhares ou até mesmo milhões de pessoas vão perder os seus empregos.
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