sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

EEI – Espaço Europeu da Investigação


O objectivo do EEI é:

· coordenar o programa-quadro com outras iniciativas internacionais, nacionais e regionais no domínio da investigação;

· encorajar os centros de investigação a aceitarem investigadores de outros países;

· partilhar os resultados do seu trabalho.

O programa-quadro visa evitar a duplicação de esforços e ajudar a União a tirar o máximo partido do seu potencial. Mais especificamente, canaliza os recursos para os sete domínios prioritários a seguir enumerados, todos eles com influência nas nossas vidas quotidianas e aos quais foi decidido atribuir um financiamento especial:

· ciências da vida (2 250 milhões de euros);

· tecnologias da sociedade da informação (3 630 milhões de euros);

· nanotecnologias (1 300 milhões de euros);

· aeronáutica e espaço (1 100 milhões de euros);

· segurança dos alimentos (685 milhões de euros);

· desenvolvimento sustentável (2 120 milhões de euros); e

· cidadãos e governação (225 milhões de euros).






*http://ec.europa.eu/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A importância crescente do papel da UE na investigação



O envolvimento da União Europeia nas actividades de investigação data início há quase meio século. O Centro Comum de Investigação (CCI) foi criado como parte integrante da Comissão Europeia, quando a UE foi fundada, em 1958. O CCI tinha como missão fornecer aconselhamento científico e apoio técnico à Comissão Europeia e às outras instituições da UE na preparação e implementação das suas políticas.

Na década de 80, com a criação do mercado único europeu, a UE assumiu a responsabilidade de estimular e coordenar a investigação científica nos seus Estados-Membros. Para levar a cabo essa tarefa, a UE instituiu uma série de programas-quadro. Com a duração de cerca de quatro anos, cada programa é actualizado para ter em conta a natureza de constante mudança da investigação científica e tecnológica tendo em conta as prioridades da União. O primeiro programa-quadro abrangeu o período de 1984-1987.
Algumas datas importantes:

1986: um novo tratado, o Acto Único Europeu, que, confirma que a ciência passa a ser uma responsabilidade da UE.

1992: o Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht) reforça o papel da UE no desenvolvimento da investigação e da tecnologia.

2000: os líderes da UE decidem fazer da economia da União, baseada no conhecimento, a mais dinâmica e competitiva do mundo até 2010. Como contributo para esse objectivo, apelam à criação de um «Espaço Europeu da Investigação» (EEI).

2003: os líderes da UE fizeram um acordo de maneira a aumentar o PIB para 3%, os gastos em I&D até 2010.







*http://ec.europa.eu/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Investir no Futuro

A investigação científica dá-nos novos conhecimentos sobre o mundo e conduz a invenções que mudam as nossas vidas. A Europa pode orgulhar-se da sua história de descobertas e invenções. Por exemplo, há dois séculos, altura em que pôs em marcha a revolução industrial. Hoje, os telefones móveis e os aviões Airbus são alguns dos inúmeros exemplos de produtos do nosso quotidiano que são fruto do empenho e da imaginação dos europeus. Também a worldwide web foi inventada na Europa ( no Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), em Genebra, ) embora poucas pessoas o saibam. A web foi crucial para o êxito da Internet, mas o facto de a sua utilização comercial ter sido desenvolvida nos Estados Unidos induz as pessoas a pensar que a Internet é uma invenção exclusiva dos americanos.



As empresas e os institutos de investigação europeus continuam a ser responsáveis por descobertas entusiasmantes no domínio da física e das ciências da vida. Neste momento, estão a desenvolver tecnologias energéticas e da informação que definirão o mundo de amanhã, isto é, o nosso futuro, mesmo mais distante.

 
Acontece, porém, que as empresas e os centros nacionais de investigação na Europa nem sempre dispõem dos recursos necessários para competir na economia global de hoje em dia, porque a cada dia que passa mais recursos naturais são desperdissados e nem sempre são recuperáveis. A concorrência é particularmente forte por parte dos seus rivais nos Estados Unidos e na Ásia.
Além disso, quer os Estados Unidos quer o Japão, sozinhos, gastam mais em investigação do que a União Europeia.

 
Colectivamente, a UE e os seus Estados-Membros devem fazer mais para impulsionar a investigação europeia. Na cimeira de Lisboa, em Março de 2000, os líderes europeus acordaram em que a União Europeia deveria fixar como objectivo tornar-se a economia mais competitiva do mundo até 2010. A investigação e as novas tecnologias desempenharão um papel essencial na obtenção desse objectivo e na garantia da prosperidade futura dos europeus. Afinal, muitos dos empregos de amanhã dependerão dos investimentos de hoje. Caso contrário, ainda mais milhares ou até mesmo milhões de pessoas vão perder os seus empregos.

*http://ec.europa.eu/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Investigação Científica na União Europeia

 
A investigação científica, ao longo dos últimos anos, procurou arranjar solução para os nossos problemas diários. A economia baseada no conhecimento é a mais activa do mundo até hoje. Actualmente, os Estados Unidos e o Japão são os países que mais investem nesta área, portanto os que têm feito mais descobertas, ultimamente, do que a União Europeia e os seus Estados-Membros.

A UE dispõe de uma estratégia para responder a este desafio. O seu objectivo é aproveitar ao máximo os esforços nacionais a nível da investigação. É um investimento no nosso futuro bem-estar. Os frutos dos esforços feitos hoje podem não ser visíveis durante vários anos, mas, por outro lado, as gerações futuras pagarão caro o nosso não investimento, ou, então viverão a sua vida “descansados “, se por acaso nós decidirmos investir.

A União Europeia está consciente dos desafios que tem pela frente e juntar os recursos está cada vez mais difícil devido à sua escassez. A UE está a criar um espaço europeu da investigação sem fronteiras internas, permitindo que os cientistas reúnam todo o seu potencial em busca da excelência.

*http://ec.europa.eu/